AGENDA

Feb
6
Sat
2010
Lançamento do romance a Ilha das duas Primaveras, de Carlos Campaniço
Feb 6 all-day

2010

Decorreu no dia 6 de Fevereiro, o lançamento do mais recente romance de Carlos Campaniço. O autor, que é natural de Safara e vive há catorze anos no Algarve, apresentou na sua terra natal, perante uma sala cheia de conterrâneos e outros amigos, A Ilha das Duas Primaveras, obra de ficção inspirada na história do Mediterrâneo e dos seus povos.

Sep
2
Sun
2012
Protecção de olivais tradicionais, antigos e monumentais
Sep 2 all-day

2012

Realizou-se no dia 2 de Setembro, no âmbito do projecto ASAS – Aldeias Sustentáveis e Activas (Programa Rede Rural Nacional) e inserido na XIV Semana Cultura de Safara, uma iniciativa dedicada à protecção dos olivais tradicionais, antigos e monumentais, que contou com a participação de uma dezena e meia de olivicultores e proprietários de olivais da freguesia de Safara.

A sessão foi orientada por José Pedro Fernandes de Oliveira, e constou de uma  conferência seguida de debate no Centro de Artesanato e Cultura e de uma visita técnica a um olival situado nos arredores da aldeia.

O palestrante é ex-professor de agronomia, olivicultor e proprietário de um olival de 15 hectares localizado próximo de Vila Verde de Ficalho (concelho de Serpa), em que predominam oliveiras tradicionais e antigas, e entre estas um número apreciável de árvores monumentais, cuja recuperação e conservação lhe valeu em 2011 a atribuição de uma menção honrosa do Prémio Nacional de Ambiente.

 

 

Mar
23
Sat
2013
Apresentação do romance Os demónios de Álvaro Cobra, de Carlos Campaniço
Mar 23 @ 16:30 – 18:30

2013

No dia 23 de Março, foi apresentado no Centro de Artesanato e Cultura de Safara o mais recente romance de Carlos Campaniço, Os demónios de Álvaro Cobra, com a presença do autor. Recorde-se que Carlos Campaniço é natural de Safara e venceu com esta obra o Prémio Literário Cidade de Almada 2012. A apresentação do livro esteve a cargo do escritor Mário Zambujal.

SINOPSE

A aldeia de Medinas seria um lugar bem mais aprazível não fosse contar- se entre os seus habitantes Álvaro Cobra, um lavrador que atrai fenómenos sobrenaturais e tão depressa é tido por bruxo como por santo: não chorou ao nascer, com um mês já tinha dois dentes, consegue ouvir a Terra girar sobre si própria, tem uma cadela que adivinha o tempo e, além disso, já morreu duas vezes – mas ressuscitou, e desde então um bando de grifos faz ninho no seu telhado. A sua estranheza impediu-o, porém, de arranjar mulher, mas o encontro com a filha de um nómada que vende torrão doce na Feira de Setembro promete mudar esse estado de coisas, ainda que a união traga surpresas (nem sempre agradáveis) quer ao próprio lavrador, quer às mulheres da sua família: a bisavó Lourença, que conta cento e cinquenta anos mas guarda invejável lucidez; a mãe, que consegue trabalhar a terra com uma mão e cozinhar com a outra; ou mesmo Branca Mariana, a irmã excessivamente febril que vive prostrada numa cama onde os lençóis chegam a pegar fogo. Do casamento atribulado, nascerá Vicente, o filho de quem se espera uma existência completamente distinta da do pai. Porém, tratando-se de um Cobra, nunca fiando… Ao ficcionar uma aldeia alentejana em finais do século XIX – na qual judeus, árabes e cristãos andam às turras e os mitos ganham terreno à realidade -, Carlos Campaniço oferece-nos uma galeria de personagens inesquecíveis, que vão de um anarquista à dona de um bordel ambulante, e recicla de forma original o realismo mágico para revisitar as virtudes e os defeitos das pequenas comunidades rurais do nosso Portugal.